Em 1969, o velho e bom Futebol de Salão, viu pela primeira vez
uma exibição da nossa seleção nacional. Em 1989 foi a vez da seleção
Canarinho entrar em quadra com uma nova roupagem e uma nova cara, denominada de
Futsal Moderno. Você leitor terá privilégio de acompanhar de forma inédita, em
cinco capítulos, através de uma parceria entre a Liga Futsal de nossa cidade e
o Blog- Futebol de Pau dos Ferros, a trajetória da seleção mais vitoriosa do
nosso desporto nesses últimos 46 anos.
Foto histórica da Seleção Brasileira de
Futebol de Salão, quando entrou em quadra pela primeira vez na história dessa
modalidade, criada e difundida no Brasil, no ano de 1969, durante o primeiro
Campeonato Sul Americano de Futebol de Salão.
Da esq. para a dir.: Luciano
Frota, Cacá. Plácido, Zé Milton e Rigoberto.
I
CAPÍTULO
Série
– 46 anos da história da Seção Brasileira nas quadras
A Liga Futsal de Pau dos Ferros/RN cedeu
com exclusividade uma boa parte do seu arquivo, na qual está registrada toda a
história do nosso velho e bom SALÃO nacional. A entidade salonista pauferrense
nos contemplou com um vasto material fotográfico sobre a história deste esporte
genuinamente brasileiro e da nossa seleção nacional.
Com um arquivo de mais de dez mil fotos,
sobre a história desta modalidade esportiva, da criação à sua evolução, desde
os primórdios do SALÃO nacional e da trajetória da seleção brasileira através
do tempo, a Liga Futsal de Pau dos Ferros, abriu seu acervo para que o blog –
Futebol de Pau dos Ferros pudesse contar numa série de cinco capítulos, um
pouco da trajetória do nosso selecionado, durante os últimos 46 anos, desde a
sua primeira apresentação em 1969, na cidade de Asunción, no Paraguai. E de
seus principais atletas que vestindo a camisa da seleção, ajudaram a levar o
nosso SALÃO ao topo do mundo, como esporte de massa e de espetáculo.
Uma história rica e vitoriosa do nosso
SCRETH CANARINHO. Dentro das quadras, o talento natural da criança brasileira
com o objeto esférico, a bola, que aprendeu a jogar, nas calçadas, nas ruas,
nos campos de várzea e depois no salão. A verdadeira arte do menino brasileiro de jogar com a bola no pé.
Penalty - Patrocinadora
oficial do Salão Brasileiro desde a criação da CBFS
A história do nosso SALÃO, do nosso Futebol
jogado em espaço reduzido, confunde-se com a própria história da nossa Seleção
Brasileira. Atuando com a tradicional camisa amarela, inspirada nas cores e das
conquistas do nosso selecionado de Futebol, que havia conquistado dois títulos
mundiais (1958 – 1962) e tendo em suas fileiras os dois maiores astros da bola
internacional, num só scretch, Pelé e Garrincha, a nossa seleção das quadras, do SALÃO, acabou de completar em 2015, 46
anos de existência, desde a sua primeira apresentação em 1969, no Paraguai.
Uma história belíssima, que foi construída
com muito amor, suor e lagrimas, por verdadeiros heróis nacionais que se tornaram
verdadeiras lendas do nosso esporte. Homens que apaixonados pelo esporte e pelo
futebol jogado no salão, vestiram a camisa de nossa seleção e fizeram de um
sonho, quase que impossível, lá no início dos anos 40, tornar-se muitos anos
depois, uma realidade.
Jovens que transformaram o Salão
brasileiro, praticado no seu nascedouro, como pelada e como forma de lazer,
para distrair as crianças da maioria das cidades brasileiras, numa modalidade
esportiva dinâmica e atraente para os jovens poderem praticá-la e o público
assisti-la, seja ao vivo ou pela TV.
Esses brasileiros que em quarenta anos,
conseguiram, através de nosso selecionado, transformar o velho e bom SALÃO
Brasileiro, numa modalidade moderna, colocando-a no topo das modalidades VIPS
no mundo esportivo internacional.
FUTEBOL
DE SALÃO – Da estreia em 1969 ao surgimento do primeiro ídolo das quadras.
Neste primeiro episódio, da série de cinco
capítulos, contaremos a trajetória da seleção brasileira, desde a sua primeira
apresentação em 1969 até o final da década de 70 e do seu principal atleta. O
magnífico bailarino das quadras, o lendário Sergio de Paiva Ribeiro, o
Serginho.
Os anos sessenta marcou o início de um
período da nossa historia salonistica, de muitas dificuldades. Na tentativa de estruturar
o esporte no país, dirigentes vislumbrando avançar com a modalidade em nível de
continente sul-americano, resolve criar a primeira entidade continental e
realizar naquele mesmo ano, a primeira competição internacional da modalidade,
o campeonato Sul americano de Futebol de Salão de 1969, promovido pela
Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão, em Assunção, no Paraguai.
A seleção brasileira
apresentou-se pela primeira vez na sua história, em Agosto de 1969. A seleção
canarinho entrou em quadra com todo o seu poderio ofensivo. Vestindo a camisa
verde e amarela, o nosso selecionado mostrou durante todo o certame, a
qualidade técnica e a ginga do atleta tupiniquim, através da individualidade
dos seus artistas da bola.
Composta pela base da equipe cearense do
Sumov, a seleção brasileira, conquistou de forma invicta em 1969, o primeiro
torneio da modalidade, realizado no mundo, levando o nome do Brasil e a maneira
peculiar do garoto brasileiro, de como jogar o FOOTBALL dos Britânicos, no SALÃO de nossas
quadras. O velho e bom Futebol de Salão brasileiro.
Dirigida
pelo técnico cearense Dr. Aécio de Borba Vasconcelos, a Seleção Brasileira comandada
pela CBD, conquistou em 1969, em Assunção, o primeiro Sul Americano de Futebol
de Salão.
Seleção
Brasileira de 1971 – Um verdadeiro celeiro de campeões.
Nesta época, o Futebol Salão, foi marcado
por uma legião de atletas maravilhosos, que desfilando suas habilidades e um
repertório variado de fintas e dribles desconcertantes, encantaram plateias por onde
passaram. As atuações do temível selecionado brasileiro das quadras foram
aplaudidas de pé, por uma legião de admiradores, pelas quadras do Brasil e países da América do Sul.
Um dos maiores expoente dessa geração de
atletas geniais, atletas fora de série, chamou-se: Sergio de Paiva Ribeiro, o
SERGINHO. Esse carioca da gema trouxe a ginga e a habilidade descomunal de um
estilo de jogo típico do carioca para a nossa seleção.
Serginho,
um exemplo de atleta. Exibindo a Taça de Campeão Sul Americano de Futebol de
Salão em 1971.
Em meados do século XX, O menino carioca,
era um apaixonado pelo Futebol. As conquistas realizadas por nossa seleção, em
duas copas do mundo, vislumbrava o sonho de qualquer criança da cidade do Rio
de Janeiro para tornar-se um jogador profissional e de vestir o manto sagrado
verde e amarelo, da nossa seleção de Futebol.
A criança crescia com esse objetivo na
cabeça, pois ver os
astros do esporte bem de perto, era algo normal na época e em seu mundo. E
SERGINHO, não foi diferente domenino carioca, dono de um estilo próprio
desenvolvido pela criança da cidade do Rio de Janeiro.
Serginho como qualquer criança carioca da
época, havia desenvolvido durante anos, suas habilidades, nas peladas de rua e
nos campinhos de várzea, do bairro Villa Isabel, da cidade maravilhosa, no
início da década de 60.
A irreverência típica da malandragem do
menino peladeiro e o jeito moleque da criança carioca se identificaram muito
bem com o SALÃO. E em pouco tempo Serginho tornou-se
a maior expressão dessa arte de jogar bonito. DRIBLES DESCONCERTANTES,
LAMBRETAS, BICICLETAS, entre outros, logo fez de Serginho o atleta mais
espetacular da história do nosso salão, durante o século XX.
Tudo que vimos do astro Falcão, fazer
durante as partidas da Seleção Brasileira de Futsal, através das transmissões
pela televisão, quarenta anos atrás um jogador chamado SERGINHO, fazia com
maestria, que até hoje, depois de quatro décadas, Zico se emociona ao
relembrar, de quando ele ainda garoto, saia de casa junto com uma turma de
amigos, só para ver Serginho bailar no SALÃO.
Serginho depois de
deixar a equipe do Vila Isabel, do Rio de Janeiro, vestiu a camisa verde e
branca da academia do Palmeiras onde fez muito sucesso.
-
Serginho era uma coisa fora de série. O que ele fazia com a bola era algo
impressionante. Adorava quando garoto, assistir aquele time fantástico do “Vila
Isabel”. Ver Serginho e seus irmãos em ação era maravilhoso. Eles faziam ciosas
que ninguém conseguia realizar. Disse Zico, ex-atleta do Flamengo.
Em Londrina, cidade do interior do estado Minas Gerais, foi realizado em 1972, a Mini Copa João Havelange, denominada de sul americano extra. O time do palmeiras era tão bom que foi chamado a vestir a camisa da seleção brasileira na mini copa João Havelange.
Em Londrina, cidade do interior do estado Minas Gerais, foi realizado em 1972, a Mini Copa João Havelange, denominada de sul americano extra. O time do palmeiras era tão bom que foi chamado a vestir a camisa da seleção brasileira na mini copa João Havelange.
SELEÇÃO BRASILEIRA
DE 1975
Em
1975, a Seleção Brasileira conquistou todos os títulos em nível de continente.
Seleção Brasileira de Futebol de Salão de
1978
Seleção Brasileira campeã do Sul Americano
de Futebol de Salão de 1978, em Montevidéu.
No
próximo episódio, contaremos a saga da criação da CBFS e o reavivamento da
FIFUSA e a conquista inesquecível pela seleção brasileira dos mundiais de 82 e
85 e do maior craque da década de 80, Jackson, que imortalizou a camisa 12.
Matéria produzida pelo Blog
– Futebol de Pau dos Ferros/RN
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