10 de abril de 2021

Equipe de Futebol de Salão da Perdigão de Videira foi uma das melhores equipes do salonismo brasileiro.

A equipe catarinense da Perdigão marcou história no Futebol de Salão brasileiro nos anos 80.

Time de futsal da Perdigão campeão brasileiro de 1987.Em pé Lucema (preparador físico), Júlio, Jackson, Pança, Beratti, Márcio e Joaquim (supervisor); sentados: Valdecir, Ricardo, Mussalém (técnico), Fabinho e Noberto, ; agachados: Nélio (massagista), Ivan, Paulinho, Ike, Luiz Jorge e Adelmo (mordomo). Foto: livro 'Santa Catarina, terra de dos esportes', do Governo de Santa Catarina.  

A Perdigão conquistou cinco vezes o campeonato estadual, duas vezes o campeonato brasileiro, foi três vezes campeã sulamericana e vice-campeã mundial. 

Em dezembro de 1991 a Perdigão botou fim ao supertime de Futsal alegando problemas financeiros. Ao todo a equipe de Videira conquistou 21 títulos, incluindo o bicampeonato brasileiro (87 e 90) e o tri sul-americano (88, 89 e 90).

Em 2007 foi realizado um evento comemorativo para comemorar os 30 anos da conquista da Taça Brasil de Futebol de Salão, ocorrido em 1987, na cidade de São Paulo, quando a equipe da Perdigão venceu por 2 a 1 a Transbrasil. O evento foi realizado no dia 29 de julho de 2017, no Ginásio Vermelhinho, em Videira.

Um bom público compareceu no lendário ginásio para celebrar os 30 anos da conquista da Taça Brasil de Futebol de Salão de 1987 pela equipe da Perdigão.

Várias homenagens foram realizadas aos atletas presentes, bem como a dois já falecidos (Paulo Nunes e Lucena). Adelmo Albiero que encontra-se hospitalizado também foi lembrado na homenagem.

Os campeões da Taça Brasil de Futebol de Salão de 1987.

Jackson, Benatti, Fabinho, Chico Lins, Augusto, Ricardo, Pança, Ike, Márcio Brancher Julio César, Valdecir, Zequinha além do técnico Paulo Mussalém foram alguns que marcaram presença no evento comemorativo.

Valeu ver os astros que marcaram época e fizeram a história do Futsal no país.


PANÇA - 

Pança - Goleiro da Perdigão na década de 80

Pança gravou o seu nome na história do futebol de salão por fazer parte do primeiro e segundo título Mundial do Brasil. Ao todo, foram três participações em campeonatos mundiais com a camisa verde a amarela. Em 1988, ano da terceira disputa, ficou com o vice-campeonato, após perder a decisão para o Paraguai.

Na Perdigão, fez parte da primeira equipe profissional de futebol de salão, e jogou ao lado de outro craque: Jackson, melhor do mundo na época. Na ocasião, foram as maiores contratações da modalidade naquele período.

Conquistas

No seu currículo de títulos, Pança possui três campeonatos estaduais com o o Grêmio Gercan (82, 83 e 84), três catarinenses com a Perdigão, um título gaúcho com o Pelotas, dois campeonatos Sul-Americanos, um Pan-Americano (1984) e dois Mundiais com a seleção brasileira, além de ser campeão brasileiro com a seleção paulista (1981) e seleção cearense.

O carioca Fabinho foi o capitão videirense durante a conquista da Taça Brasil de Futebol de Salão de 1990. Em 1988, o atleta havia sido eleito o melhor jogador de Futsal do Brasil.

JACKSON -

Jackson e Falcão – Duas lendas do salonismo nacional.

Jackson João Bosco Moreira dos Santos, o Jackson, um dos destaques das Seleções Brasileiras de Futsal campeãs mundiais em 1982 e 1985.

Nascido na cidade de Santa Bárbara-MG em 16 de novembro de 1956, Jackson começou sua carreira nas categorias de base do Olympico Club, em 1974. Foi considerado a revelação do Campeonato Brasileiro de Seleções de 1976, sendo elogiado até pelo então treinador da Seleção Brasileira, Marcos Barbosa.

A primeira convocação de Jackson para a Seleção Brasileira aconteceu em 1979, para a disputa do Sul-Americano, na Colômbia. Neste campeonato, o ala conquistou seu primeiro de inúmeros títulos com a camisa da CBFS.

O ex-jogador foi um dos destaques dos times campeões mundiais de 1982 e 1985, sendo eleito o melhor jogador do primeiro torneio.

Jackson foi quem colocou a então desprezada camisa 12 em evidência no futsal brasileiro. E, entrevista ao site da Federação Paulista de Futsal, o ex-ala explica o motivo de ter escolhido este número para jogar na seleção. "No mundial de 82, eu ainda era considerado um novato e na hora de escolher o número da camisa, os mais antigos como Leonel, Miral e Branquinho, tinham o privilégio da escolha. Dessa forma, eu deixei que todos escolhessem. Sobraram apenas algumas como 12, 15 e 16. Escolhi a 12. Fomos campeões mundiais. Fui considerado por entidades como o Comitê Olímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, como o melhor atleta do ano e o melhor jogador do mundo. E desde que abandonei a Seleção, esta camisa passou a ser muito disputada. Após minha saída, vestiram a mesma camisa craques como Vander Iacovino e agora quem a veste é Falcão, o melhor do mundo na atualidade?, explicou.

Um clássico que marcou o salonismo catarinense por dez anos, voltou a ser reeditado no Ginásio Vermelhinho da SER/BRF, no dia 29/07/2017, com vitória da Sadia pelo placar de 2 a 1.  

A Perdigão conquistou cinco vezes o campeonato estadual, duas vezes o campeonato brasileiro, foi três vezes campeã sulamericana e vice-campeã mundial. Aliás, o título mundial não veio por apenas 40 segundos, pois na decisão a Perdigão jogava pelo empate contra o Bradesco, mas faltando menos de um minuto para o fim da partida, Sérgio Sapo fez o gol que dava o título aos cariocas e impôs a mais triste das derrotas da Perdigão.

PRINCIPAIS CONQUISTAS DA PERDIGÃO:

  • Bicampeã da Taça Brasil de Futsal (1987, em São Paulo e em 1990, jogando em Videira)
  • Tricampeã do Sul Americano de Futsal. Em 1988, faturou o título em Blumenau, em 1989, em Rosário na Argentina, e em 1990, em Videira;
  • Pentacampeã Catarinense (1984, 1985, 1986, 1988 e 1989);
  • Bicampeã da Copa Manchete (1989, em Joaçaba e 1990, em Chapecó);
  • Campeão Circuito Nacional, em Goiânia (1991);
  • Bicampeão Sul Brasileiro (1986 e 1987, em Florianópolis)
  • Tricampeão da Copa GM, em São Paulo (1985, 1988 e 1989)
  • Campeão da Copa Independência (1986, em Belo Horizonte);
  • Campeão Brasileiro de Seleções representando Santa Catarina, em Campo Grande (1987);
  • Campeã Brasileiro Master no Rio de Janeiro, em 1988;
  • Campeão Copa “OEA” – Assunção (Paraguai), em 1990;
  • Campeão 1º OPEN, em Joaçaba, em 1990;
  • Campeão Copa Cidade do Porto, em Portugal, 1991;
  • Campeão Copa Cidade de Joinville contra a Seleção Brasileira, em 1986;
  • Vice campeão, Mundial, em 1987.


Fonte: Departamento de Comunicação da Liga Futsal de Pau dos Ferros/RN

 


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