Matéria publicada em 30 de outubro - 2016 pelo blog - Futebol de Pau dos Ferros/RN
O extraordinário Ala Serginho que vestiu a camisa 7 das equipes do
Vila Isabel, Palmeiras e da Seleção Brasileira de Futebol de Salão nas décadas
de 60 e 70, foi o primeiro e grande astro do Salonismo mundial.
Serginho,
um exemplo de atleta. Exibindo a Taça de Campeão Sul Americano de Futebol de
Salão em 1971.
O Blog – Futebol de Pau dos Ferros/RN realizará através da publicação de várias matérias sobre a trajetória dos maiores atletas que atuou em nossas quadras, uma homenagem a esta modalidade esportiva de Futebol Indoor Genuinamente Brasileira, criada e difundida no Brasil e conhecida mundialmente sob a nomenclatura de SALÃO Brasileiro ou FUTSAL do Brasil.
GALERIA: Os atletas fora de série do Salonismo Brasileiro
Capítulo - II
No dia 10 de Outubro, o extraordinário atleta do Futebol de Salão Brasileiro, Sergio Paiva Ribeiro ou simplesmente, o Serginho, completou mais um aniversário.
Ex- atleta do Vila Isabel e da S.E. Palmeiras de São Paulo vestiu de forma brilhante a camisa da Seleção Brasileira de Futebol de Salão durante as décadas de 60 e 70.
ACADEMIA DO VILA
ISABEL
Os
irmãos Paiva. Um trio que fez história com a camisa do Vila Isabel do Rio de
Janeiro. Da esquerda para a Direita: Adilson, Celso e Serginho.
Serginho começou sua carreira atuando pela equipe carioca do Vila Isabel. A equipe Azul e branca do Vila Isabel não era um time. Era na verdade algo parecido com os “Globetrotters”. Uma verdadeira máquina que fazia a multidão delirar durante suas apresentações.
A base da equipe do Vila Isabel era:
Ronaldo Jacaré no gol, Gizo Caminhão de beque parado, Aécio e Serginho Paiva
nas alas e Adilson Paiva no pivô.
No final dos anos 60, Serginho se transferiu para São Paulo, onde foi fazer companhia ao seu irmão Adilson que já havia se transferido um ano antes. Ao lado do seu irmão ele foi defender a equipe da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Na equipe paulista eles foram ídolos por vários anos, atuando ao lado de monstros como Sorage, Efrain, Dácio, e sob o comando do treinador mestre Marcos Barbosa e do revolucionário dirigente Miguel.
No Parque Antártica, o Ademir da Guia representava no campo, Serginho representava igualmente no Futebol de Salão.
Em 1973, depois de várias lesões no joelho, Serginho decidiu parar precocemente a sua carreira e deixou o Parque Antártica, porém antes de pendurar de vez o tênis, ele quis encerrar sua carreira no Vila Isabel.
Serginho jogou toda a temporada de 1973 pela equipe do Villa Isabel. Depois da Sua participação no campeonato carioca de 1973, Serginho deixou de vez as quadras para entrar na história do nosso Futebol jogado em espaço reduzido, o velho e bom Salão brasileiro.
Para os seus fãs e admiradores do jogo bonito e plástico, Serginho deixou muitas saudades. As quadras do Brasil ficaram mais tristes, principalmente as do Rio de Janeiro e são Paulo pela perca desse mago que foi um ícone, um mágico para o nosso SALÃO, que apesar de já terem se passado quase 40 anos, de sua passagem pelas quadras do Brasil, sua memória ainda continua viva, na lembrança daqueles que tiveram o prazer de vê-lo em ação.
Eram outros tempos. Tempos de bolas mais pesadas, as regras eram totalmente diferentes. Não valia gol dentro da área de meta. Também não podia o goleiro executar o tiro de meta arremessando a bola pelo alto até a outra meia quadra, a bola, etc... era muito mais difícil de se jogar com técnica e plasticidade.
“Íamos sempre ver aquela
equipe fantástica do vila Isabel jogar. O que os irmãos: Aécio, Celso e Adilson faziam com a bola era
algo fora de série”, disse Zico ao SPORTV -2004.
Da esq. para a dir. Serginho é o ultimo agachado.
Sem querer ser saudosista mais sendo. Se Serginho e seus dois irmãos: Aécio e Adilson jogassem nesse jogo atual que se transformou- se nessa belíssima modalidade esportiva denominada de Futsal Moderno, eles estavam sem sombra de dúvida entre as maiores estrelas do esporte brasileiro e mundial.
Ao ser entrevistado pelo
SPORTV em 2004, Serginho bastante emocionado destacou: “Na nossa época, os
atletas que jogavam Futebol de Salão não eram tão bem remunerados como os
atletas atuais. Nós jogávamos por amor ao esporte e pela nossa equipe. Hoje os
atletas são bem remunerados. Porém não sei se eles são mais felizes como eu
fui”.
Agachados Serginho pousa ao
lado da Taça de Campeão Brasileiro de 1968, em Lages-SC.
Serginho, Com a camisa 7 da
imponente Academia da Sociedade Esportiva Palmeiras, durante a conquista em 1968 da 1ª Taça Brasil de Futebol de Salão, realizada pelo
Departamento técnico de Assessores da CBD, em Lages – SC.
O timaço do Palmeiras das décadas de 60-70 (Serginho
é o primeiro agachado da esquerda para a direita ao lado do seu irmão e
artilheiro Adilson).
Nesta imagem histórica para o nosso salonismo, Serginho vestido com o agasalho da Seleção Brasileira de Futebol de Salão (CBD), aparece recebendo o troféu de Campeão Sul Americano de Futebol de Salão das mãos de Hélio Babbo, diretor de Esportes Terrestre da antiga CBD e acompanhado ao lado direito pelo grande desportista Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, um dos construtores do Salonismo Brasileiro nas décadas de 40, 50 e 60.
S.E. Palmeiras–Campeão Sul-Americano
interclubes em 1971. Serginho em destaque.
Em
pé:
Agachados:
Foto histórica de 1972, quando o
time de Futebol de Salão da S.E. Palmeira de São Paulo vestiu a camisa da
Seleção Brasileira durante o Sul-Americano Extra, denominado de Copa João
Havelange, realizada em Londrina-MG.
Da esquerda para a Direita os monstros.
Serginho, Zico e Adilson.
Serginho
– O primeiro astro do salonismo nacional.
Serginho – O ídolo das quadras nas décadas de 60 e 70, visita o ginásio de Vila Isabel, onde tudo começou.
No jornal dos outros
Nathanzinho
Blog – Departamento de Comunicação Futebol de Pau dos Ferros/RN
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